Quem acompanha o cumprimento da Moratória da Soja?
A Moratória da Soja na Amazônia é um acordo firmado entre empresas, organizações da sociedade civil e do governo que prevê o compromisso de não adquirir grãos ou financiar safras cultivadas em áreas desmatadas da Amazônia após julho de 2008.
Os principais pontos desse acordo incluem não negociar safras de:
· Áreas desmatadas dentro do bioma Amazônia após julho de 2008;
· Áreas que constem na lista de áreas embargadas por desmatamento do Ibama;
· Fornecedores inseridos na lista de trabalho análogo ao escravo.
Integram a Moratória da Soja todas as empresas associadas à Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e à Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Para acompanhar o cumprimento deste acordo e dar suporte especializado aos signatários, a governança e a operação da Moratória são de responsabilidade do Grupo de Trabalho da Soja (GTS), constituído por representantes da Abiove e da Anec e por organizações da sociedade civil.
É nessa instância de diálogo de múltiplas partes que são negociados, definidos e revistos os acordos e mecanismos de monitoramento e avaliação da Moratória, em prol do desmatamento zero na cadeia dentro do bioma Amazônia.
É papel do GTS desenvolver e atualizar continuamente os protocolos de auditoria e acompanhar os resultados das verificações anuais realizadas pelos signatários. É esse acompanhamento que permite a identificação de melhorias nos instrumentos de coleta e checagem de informação, a partir de determinações técnicas, inovações e aprendizados de auditorias passadas, visando assegurar que os compromissos estabelecidos estejam sendo cumpridos.
Os relatórios anuais de análise e consolidação de dados das auditorias realizadas pelas signatárias da moratória estão no site Soja na Linha.
Protocolo Verde dos Grãos
Procurador da República no Ministério Público do Pará, Ricardo Augusto Negrini faz balanço do Protocolo em entrevista para o blog do Programa Boi na Linha.
COP-26: Painel apresenta soluções para agropecuária de baixo carbono
Organizado pelo Imaflora, junto com o CDP América Latina e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, o evento promoverá debates importantes para a redução da emissão de carbono na atividade agropecuária.
Desafios da COP-26
A floresta em pé e o aumento da performance do agronegócio têm potencial de colocar o Brasil como protagonista nas negociações em Glasgow e não o problema, afirma Marina Piatto, do Imaflora.

